Você conhece as Vitrinoffs? – O impacto das Vitrines Digitais nas Vendas Omnichannel
Por Andrea Miranda, cofundadora e CEO da STANDOUT*
Muito já foi dito sobre omnicalidade e sobre a importância de manter a comunicação personalizada e centrada no consumidor, onde quer que ele esteja. O shopper reina no on e no off e as marcas se desdobram para conseguir entregar a melhor experiência possível em todos os canais e pontos de contato com esse consumidor.
No princípio, quando foram conectados os canais de atendimento, o shopper passou a ser e a se sentir reconhecido, independente do contato vir pelo telefone (seja voz ou whatsapp) ou por e-mail.
Mas a primeira rodovia aberta na omnicalidade, que partiu do off-line para o on-line, criou o trade marketing digital e levou a experiência do ponto de venda físico para os e-commerces. As vitrines digitais (também conhecidas por conteúdo enriquecido) informaram, interagiram e conquistaram o shopper. Graças ao aumento de confiabilidade gerado pela comunicação e a um poderoso algoritmo para melhora de SEO, além de inúmeras informações e dados gerados sobre o shopper e suas tendências, as marcas e os e-commerces puderam ampliar suas audiências com um público que antes existia majoritariamente nas lojas físicas (off-line). A comodidade aumentou, os fretes diminuíram em preço e já é comum a entrega em poucas horas, não à toa, o online segue crescendo forte. Estimativas para a Black Friday 2024 são as mais animadoras possíveis.
Agora está sendo aberta a segunda rodovia da omnicalidade, aquela que traz o online para o PDV e torna a experiência de compra no varejo físico ainda melhor. As possibilidades de interação com o shooper no ponto de venda podem ser ativas (quando parte do consumidor a busca pela informação, por exemplo, lendo um QR-code, ou interagindo com um totem) ou passivas (no qual o shopper recebe um push personalizado no celular por exemplo). De uma forma ou de outra, ele pode ser impactado por um conteúdo personalizado sobre o produto que está na gôndola a sua frente, por exemplo.
É o digital fazendo seu papel em um ambiente que antigamente era apenas off-line, é uma vitrine digital para o offline, ou como gosto de chamar: uma vitrinoff.
Ainda há muito a se desenvolver nessa segunda rodovia, e quem vai tocar a batuta desse desenvolvimento será a evolução tecnológica dos dispositivos e tecnologias a serem disponibilizados nos pontos de venda, inclusive com apoio das Inteligências Artificiais Generativas. Esses são os meus palpites, e quero saber de você leitor, o que você tem pensado sobre tudo isso, me conta aqui na rede social!
*Andrea Miranda é Cientista de Computação, com mais de 30 anos de experiência em TI aplicada ao marketing digital e publicidade. Além disso, é cofundadora e CEO da STANDOUT, maior empresa de trade marketing digital do Brasil e referência em inteligência no setor. A martech viabiliza diversas ações de trade marketing digital por meio de soluções tecnológicas que aumentam a conversão, audiência e o engajamento do comprador, além de devolver inteligência em forma de um dashboard repleto de dados e insights. Andrea é reconhecida como Winning Women’21 pela EY e também Top 3 no Empreendedorismo Feminino pela 100 Open Startups.
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