Você sabe qual a diferença entre o Charme e o Funk? E entre o Trade Físico e o Trade Digital?
Por Andrea Miranda, cofundadora e CEO da STANDOUT*
MC Markinhos & MC Dollores costumavam dizer que o Charme anda bonito e o Funk elegante. Mas e a diferença entre o Trade Tradicional, aquele praticado no ponto de venda físico e o Trade Marketing Digital, praticado nos sites de compra online?
Começando pelas semelhanças, ambos ocorrem no ponto de venda e representam o mais importante ponto de contato com o shopper: quando ele decide se coloca aquele produto no carrinho ou não.
Daí para frente todas as estratégias, comunicações e dados disponíveis são distintos, mas extremamente complementares.
A primeira diferença a ser observada é que a limitação do espaço da gôndola do varejo físico não existe no digital. Com isso, o Trade Marketing Digital consegue ser democrático e acessível pois não tem o efeito da escassez. Além disso, no varejo físico é possível ter apenas um número limitado de promotores para poder demonstrar poucos produtos, ou eventualmente apenas um. Já no e-commerce cada produto tem seu próprio espaço, sua própria página, por isso, no digital, cada um pode ter a sua própria Vitrine de Conteúdo Enriquecido, mostrando as qualidades do produto e suas características, sem ser limitado pelo que as outras marcas com maiores verbas já fizeram.
As Vitrines Digitais contam com elementos interativos que atraem a atenção do consumidor e demonstram todas as particularidades do produto de forma efetiva, ajudando o consumidor e o influenciando na decisão de compra. É possível, ainda na mesma página de produto, incluir também Mini-Vitrines, de rápida visualização e ideal para o mobile commerce, muito utilizadas para garantir acessibilidade ao conteúdo, e com elementos de múltiplas mídias como por exemplo a possibilidade de incluir uma áudio descrição do produto. A flexibilidade e poder das Mini-Vitrines se mostra uma interessante aplicação ao ser aplicada diretamente no resultado de busca, exibindo um ícone de “maiores informações” sobre a imagem do produto que quando clicada pelo o shopper abre uma janela exibindo as Mini-Vitrines.
A segunda principal diferença é a abrangência. Para cada ação de Trade Marketing Tradicional, o valor investido é proporcional ao número de pontos de venda definidos para a ação, e também existe uma complexa logística envolvida para levar o material e promotores para os locais escolhidos, que representam sempre um número muito pequeno frente a todos os locais disponíveis para a ação. Por outro lado, no Trade Marketing Digital, ao incluir um Conteúdo Enriquecido na página de produto ou em uma Landing Page, essa informação fica disponível para absolutamente todos os consumidores que passarem na frente dessa “gôndola virtual”.
Imagine ter promotores em todos os pontos de venda de um varejo? É exatamente isso que o Trade Marketing Digital faz =)
Inclusive, a própria Landing Page é algo que surge inspirada nas variações de um mesmo produto da marca expostos na prateleira do varejo físico. Ao ser incorporada no varejo digital, além de ajudar o shopper a escolher corretamente a variante, permite que muito mais shoppers sejam impactados por campanhas de mídia e direcionadas para a Store-in-Store (outro nome pela qual a Landing Page é conhecida) através de tráfego segmentado ou utilizando a solução Retargeting para gerar uma base qualificada composta por shoppers que já demonstraram interesse pelo produto, permitindo uma campanha muito mais barata, eficiente e melhor direcionada. Isso é Inteligência de Dados na veia!
Inclusive, a Inteligência de Dados é a terceira grande diferença entre ambos. No Trade Marketing Digital todas as interações dos shoppers são monitoradas, alimentando um grande data lake (ou uma imensidão de dados organizados para fácil consumo), contendo informações extremamente relevantes e precisas sobre o perfil do shopper, seus hábitos de compra e sobre como o Conteúdo Enriquecido foi recebido pelos shoppers. São inúmeros relatórios analíticos e estratégicos, incluindo mapas de calor das Vitrines Digitais e tudo à disposição em tempo real. É possível compreender como os conteúdos estão performando em todos os cerca de 300 e-commerces que já estão maduros e utilizando Trade Marketing Digital
Agora, mais do que apenas eu contar algumas das diferenças entre essas duas modalidades de marketing tão complementares, quero saber de você leitor, o que você gostaria que tivesse no seu Trade Marketing Digital, me conta aqui na rede social!
*Andrea Miranda é Cientista de Computação, com mais de 30 anos de experiência em TI aplicada ao marketing digital e publicidade. Além disso, é cofundadora e CEO da STANDOUT, maior empresa de trade marketing digital do Brasil e referência em inteligência no setor. A martech viabiliza diversas ações de trade marketing digital por meio de soluções tecnológicas que aumentam a conversão, audiência e o engajamento do comprador, além de devolver inteligência em forma de um dashboard repleto de dados e insights. Andrea é reconhecida como Winning Women’21 pela EY e também Top 3 no Empreendedorismo Feminino pela 100 Open Startups.