E essa tal de Black Friday, vai ser como, hein?
Por Andrea Miranda, cofundadora e CEO da STANDOUT*
Então é Natal…. nãoooo … pára tudo que ainda falta muito pro Natal! O comércio varejista ainda tem muito o que fazer até o final do ano, incluindo botar em prática um halloween no final de outubro e uma tão aguardada Black Friday em 29 de novembro.
Sim, a próxima BF’24 vem com ares de redenção após um par de BF (22/23) que quebraram (infelizmente) a sequência de (vários) anos de aumento de faturamento nesta data. Importante é entendermos o que houve e qual o cenário real para este ano. Vamos lá!
Nos anos de 20/21 o comércio eletrônico se expandiu de forma nunca vista antes: presos em casa, os consumidores com poder aquisitivo que ainda não tinham se rendido ao digital passaram a conhecer, comprar e aprovar o novo formato. Segundo dados da Zenvia, foram 7 milhões de novos consumidores apenas no 1º semestre de 2020. Eles compraram o que já estava no planejamento, anteciparam o consumo de alguns bens duráveis e passaram a fazer a feira e o mercado através do digital.
Já nos anos 22/23 esses mesmos consumidores, que continuavam no digital, experimentaram a volta ao comércio físico e acabaram aproveitando um pouco menos a Black Friday, também por conta daquele consumo que havia sido antecipado. Segundo o levantamento do jornal Infomoney, apesar do “ticket médio ter crescido 2,1% em relação a 2022, o faturamento total do comércio eletrônico foi 14,6% menor”.
Puxa então a BF’23 foi um desastre? Não, não, longe disso! O que precisamos é ampliar nosso olhar. O que houve foi um aquecimento do consumo em todo o mês de novembro, aquele famoso “Esquenta Black Friday”. Segundo o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), entre 1º e 23 de novembro de 2023, as vendas no e-commerce cresceram 9,4% em comparação ao mesmo período de 2022.
Então, afinal o que esperar da BF’24?
Segundo pesquisas do Google, os consumidores estão otimistas e 67% acreditam que sua capacidade financeira para compras vai se manter ou aumentar até o final do ano. Já as pesquisas da Globo apontam que 27% dos consumidores começam a pesquisar produtos com 3 meses de antecedência, 31% começam a pesquisar entre quatro e duas semanas antes da BF! E mais importante até que isso, cerca de 72% dos consumidores acreditam que é “um momento para as marcas mostrarem seus diferenciais e benefícios”!
Assim, as marcas já têm uma oportunidade de ouro a partir de agora, de se relacionar com seu público, passar mais informações acerca de cada produto, mostrando todos os seus benefícios.
Qual o caminho então, para as indústrias tirarem o melhor proveito de todo esse otimismo e se destacarem na BF’24?
Quem começar a se comunicar antes com seu shopper e conseguir se comunicar melhor e de forma mais direcionada, sai na frente.
Uma solução de Trade Marketing Digital pode ser implementada muito rapidamente e vai permitir uma variedade imensa de ações, desde conteúdos enriquecidos para página de produtos (as famosas Vitrines de Produto), Landing Pages de Marca ou até mesmo Landing Pages de Onde Comprar que direcionam tráfego para os e-commerces estão à disposição para complementar outras ações de marketing digital mais tradicionais e trazem consigo o diferencial da aprendizagem: aproveite o interesse dos shoppers nos meses que antecedem a Black Friday (através de reports como os mapas de calor) para aprender o que mais funciona na sua comunicação e vá com tudo para a última semana de novembro!
Essa BF’24 promete!
Agora, mais do que apenas eu contar o que eu estou antecipando para esta BF , quero saber de você leitor, o que você está planejando para o seu Trade Marketing Digital neste final de ano, me conta aqui na rede social!
*Andrea Miranda é Cientista de Computação, com mais de 30 anos de experiência em TI aplicada ao marketing digital e publicidade. Além disso, é cofundadora e CEO da STANDOUT, maior empresa de trade marketing digital do Brasil e referência em inteligência no setor. A martech viabiliza diversas ações de trade marketing digital por meio de soluções tecnológicas que aumentam a conversão, audiência e o engajamento do comprador, além de devolver inteligência em forma de um dashboard repleto de dados e insights. Andrea é reconhecida como Winning Women’21 pela EY e também Top 3 no Empreendedorismo Feminino pela 100 Open Startups.