11 tendências para vender mais em 2017

O ano está chegando ao fim. Para muitos empreendedores, 2016 não foi do mais fáceis. Porém as dificuldades podem ser um ótimo incentivo para pensar em caminhos alternativos. Não dá para deixar a inovação de lado e ignorar as demandas que surgem dos clientes.

Para quem trabalha no varejo, há sempre muitas novidades no mercado. Quais delas você precisa considerar? E quais as tendências para 2017? Contamos com a ajuda de Carlos Zilli, conselheiro da Imaginarium, e de Fernando Lucena, sócio-diretor da GS&Friedman, para reunir dicas relevantes. Ligue seus radares e não perca tempo: confira nossa lista e saiba no que ficar de olho.

Varejo híbrido

Segundo Zilli, é um desafio cada vez maior reter os consumidores nos pontos de venda. Por isso, as lojas estão criando ambientes onde é possível encontrar produtos de segmentos diferentes. No mesmo local onde se vendem objetos há também roupas e serviços, por exemplo –todos atendendo o mesmo perfil de consumidor. Fazer essa mistura é um desafio, mas é uma tendência já é observada em lugares como Berlim, onde um café pode ser também loja de roupa e de discos para um público específico, que aprecia determinado estilo de visual, música e alimentação. Outro bom exemplo é a norte-americana Urban Outfitters, que vende roupas, sapatos, acessórios, itens de decoração e produtos de beleza, focada em um público jovem.

Canais alinhados

De acordo com Lucena, o que existe hoje é um omniconsumidor, um consumidor altamente seletivo, que usa bem a tecnologia para tomar a decisão de compra, que pode ser realizada por inúmeros canais. Já não é mais possível separar o mundo físico do digital — as pessoas transitam entre eles com naturalidade –, e os canais não podem ser vistos como concorrentes. Pode ser que a pessoa esteja dentro da sua loja física pesquisando o seu site para comparar preços e ver mais opções de um mesmo produto – como cores e tamanhos, no caso de vestuário. Isso acontece porque as lojas têm limitações de espaço. Já a internet é uma prateleira sem fim.

Também pode ser que o cliente esteja na sua loja por querer testar o produto ao vivo, mesmo que depois ele feche a compra pelo site. Quem não percebeu isso está ficando para trás. A Nike, por exemplo, leva para a loja o seu canal digital e, caso o tênis desejado não esteja em estoque, a compra pode ser feita mesmo assim. “A pessoa compra com a marca. Precisa haver uma consistência nos canais e a boa experiência precisa ser replicada em todos. Tem que ser gostoso comprar na loja e comprar no site”, afirma Lucena. “Para ter um site mal feito, melhor não ter, para não prejudicar a imagem da marca.”

Mudanças no ponto de venda

O ponto de venda está mudando de função para ser um ponto de relacionamento. A compra pode ser feita ali mesmo, pela internet ou por um revendedor — ela é só uma consequência de todo um processo de relacionamento bem conduzido. Isso não significa que a loja física seja apenas um showroom. Nas lojas da Apple, por exemplo, os vendedores não são treinados para vender, mas sim para atender, explicar e tirar dúvidas. Eles atuam como facilitadores. Claro que essa mudança no perfil também precisa vir com uma redefinição de função e do sistema de remuneração.

Em vez de pagar mais a quem vende mais, é possível remunerar quem traz novos clientes para a loja, quem vende mais para um mesmo cliente e quem recebe mais elogios, por exemplo. Esse tipo de vendedor precisa gostar de gente e gostar de se relacionar – as técnicas de venda são ensinadas. Um outro exemplo interessante de relacionamento em pontos de venda é do grupo de cosméticos Ikesaki, que promove cursos com seus produtos para clientes dentro das lojas.

No friction

O no friction se caracteriza pelo fim dos intermediários. Os representantes de vendas, por exemplo, estão sendo substituídos pelo acesso direto do cliente no canal digital ou no contato pelas redes sociais. Nos aeroportos, o uso de totens para check-in dispensa os atendentes. O Uber também é um serviço que elimina o intermediário e conecta diretamente clientes e prestadores de serviço, assim como o aplicativo de delivery iFood ou a plataforma de aluguel de casas Airbnb.

Vídeo

Todos nós estamos nos tornando produtores de conteúdo em vídeo. Seja pelo YouTube, Facebook, Snapchat ou Instagram, criamos e compartilhamos pequenos filmes. Todo mundo é ator, todo mundo é roteirista. É preciso ficar atento a essa nova maneira de se comunicar. Você precisará abrir esse canal com os clientes, e os clientes vão falar da sua marca por meio dessas plataformas. Assim como o fast fashion, os vídeos têm um ciclo de vida cada vez mais curto, o que requer cada vez menos uma grande produção e uma maquiagem perfeita.

Cliente é rei

Estender o tapete vermelho para os clientes deixou de ser iniciativa só do mercado de luxo. Hoje, toda marca precisa oferecer tratamento diferenciado para criar embaixadores. Uma boa relação com os clientes se refletirá na vida real e nas redes sociais, aumentando a interação com a marca e os comentários positivos.

Empresa é uma só para quem trabalha e para quem consome

Não existe mais separação entre a empresa para o cliente e a empresa para o funcionário. Em muitas situações, a mesma pessoa que compra seu produto também participa dos processos de recrutamento e seleção para trabalhar na sua empresa. Portanto, o cuidado com as relações humanas precisa existir em relação aos clientes e aos colaboradores, pois as contradições ficam cada vez mais expostas e transparentes.

Não significa que todas as empresas precisam fazer como o Google, colocando rede e sala de jogos no escritório – mesmo assim, é bom lembrar que além de ambientes bonitos o Google também tem processos, meritocracia e foco em resultados. O importante é revisitar processos internos e verificar se a companhia se comporta da porta para dentro da mesma forma que se comporta da porta para fora, porque a empresa é uma só para quem trabalha e para quem consome.

Sustentabilidade

Produtos sustentáveis e empresas que estejam genuinamente preocupadas com o meio ambiente continuam conquistando a preferência dos clientes. Pesquisas recentes mostram que quem compra prefere opções ecológica e socialmente sustentáveis.

Uma das tendências para 2017 identificadas pela consultoria TrendWatch é a chamada “captura de capacidade”, que significa encontrar novas fontes de valor ou eliminar qualquer desperdício de recursos. O Reverse Delivery, uma iniciativa brasileira, apareceu entre os exemplos. O projeto, lançado em 2016, aproveita os baús vazios dos motoboys que entregam refeições para coletar doações de comida. Os restaurantes parceiros avisam os clientes do projeto assim que fazem o pedido e quem tem alimentos pode contribuir.

Mas segundo Lucena, a sustentabilidade é cada vez mais um conceito que não tem a ver apenas com a natureza e com a sociedade. É preciso buscar sustentabilidade nas relações com clientes e com fornecedores. Pensar no amanhã do planeta e dos relacionamentos. Sua empresa quer fazer apenas transações de produtos ou quer criar uma conexão perene com o cliente? Quer espremer o fornecedor o quanto possível por desconto ou quer estabelecer uma relação ganha-ganha de longo prazo?

Consultoria

Os consumidores hoje buscam mais soluções do que produtos. “Se você atua na área de moda, por exemplo, pode oferecer uma consultoria de como suas clientes podem se apresentar melhor, o que é diferente de apenas vender uma peça de roupa”, explica Lucena. Para oferecer um bom serviço, é fundamental ter vendedores que não estão apenas interessados em fazer uma transação de compra e venda. Para vender serviços, o elemento humano existe para o relacionamento, educando e orientando o cliente para um melhor uso do produto. “Os clientes querem sempre um pouco mais do seu produto, esgotar as possibilidades que ele oferece. Então, preciso de alguém que me oriente para usufruir.”

Exigir exclusividade do cliente é cada vez mais difícil

Quando falamos em fidelidade e programas de relacionamento, o que tentamos exigir dos consumidores é uma relação de exclusividade na hora da compra – faça negócio comigo e com mais ninguém. O problema é que o número de opções, de marcas ou de produtos, aumentou muito, então está cada vez mais difícil exigir essa fidelidade. O relacionamento não precisa deixar de ser cultivado, mas deve ter um sentido de “compre de outro, só não se esqueça de mim”, garantido que em momentos mais convenientes o cliente estará disposto a voltar para sua empresa.

Por exemplo, quando escolhemos qual pizza comer. Para alguém que mora em São Paulo, há dezenas de opções no mesmo bairro. Se a ideia é apenas comer muito, a escolha pode ser por um rodízio. Mas se a opção for algo de mais qualidade, a escolha pode ser sempre por um restaurante especial, que se diferencie dos demais.

Experiência virtual

Segundo a TrendWatching, a economia da experiência vai se fortalecer ainda mais com as experiências de realidade virtual e realidade aumentada. O mundo virtual vai eliminar as barreiras de custo e acessibilidade associadas a muitas experiências no mundo real, tornando o tempo o único fator escasso. Um dos exemplos dessa nova realidade foi o lançamento do Buy+ pelo Alibaba, uma experiência de compra com realidade virtual. Usando um smartphone, os consumidores eram transportados para uma loja da Macy’s em Nova York, onde podiam passear e escolher os produtos nas prateleiras.

Matéria Retirada do Site: endeavor.org.br

O Poder do Hábito: a razão por trás do sucesso de muita gente

Já parou para pensar no que você poderia fazer diferente para atingir o sucesso? Uma simples mudanças no comportamento pode fazer toda diferença, ainda mais quando ela vira um hábito
 
Você sabe o que todas as pessoas de sucesso (mas todas, mesmo!) tem em comum? Bem, é algo que domina você o tempo todo, mas é também a chave para ter ou não ter sucesso. A pergunta que você deve se fazer é:
Por que você faz o que você está fazendo hoje?
 
Por que algumas pessoas e empresas têm tantas dificuldades em mudar, enquanto outras parecem conseguir isso da noite para o dia?
 
O autor do livro o Poder do Hábito, depois de reunir inúmeras pesquisas científicas, afirma que você precisa desfrutar desse momento, que é a “Era Dourada” da neurociência, para compreender como o seu cérebro se organiza no dia a dia. É impressionante constatar que todas as pessoas que conseguiram ter sucesso apresentam um padrão comum entre elas: o êxito a partir dos hábitos.
 
Se olharmos para a trajetória dos atletas da Olimpíada de 2016, podemos ver que os campeões não fizeram a todo o momento coisas extraordinárias. Para chegar ao nível de evolução que se encontram, eles fizeram uma sucessão de coisas frequentes, repetitivas, que não precisavam ser racionalizadas. Eles conhecem o poder dos hábitos e os utilizam racionalmente para poder alcançar algo extraordinário. Eles sabem que é pelos hábitos que o cérebro se organiza para poupar esforços e tiram o máximo proveito disso.
 
Ao se deparar com a necessidade de aprender uma nova habilidade, como um novo idioma, ou um instrumento musical, o cérebro consome uma imensidão de energia. Mas, com a prática as regiões responsáveis pela atenção e controle de esforço vão diminuindo suas atividades e passamos a funcionar no “piloto automático”. É quando adotamos a rotina. Desse modo, você terá tempo e energia para se concentrar em coisas novas que exijam o pensamento e aprendizagem.
Bem, para chegar até a este ponto, conheça as 3 etapas do loop do hábito. Lembre-se: você terá que respeitar as 3!
 
1. Gatilho: um desejo de mudança
 
Imagine, por exemplo, que uma empresa anuncie sua internacionalização dentro de 1 ano e você identifique aí uma oportunidade para um salto profissional. Você então conclui que precisará aprimorar uma habilidade a mais, que é: se comunicar em inglês.
Claro que o simples fato de você identificar um gatilho por si só, não é suficiente para que o hábito venha a se desenvolver em você, mas se essa motivação for forte mesmo você passará então para a 2ª. etapa do loop, que é a:
 
2. Rotina: a assiduidade
 
Para desenvolvê-la, você passará a estudar diariamente o novo idioma. O hábito só será consolidado após 66 dias de rotina. Até lá você corre riscos e é o que leva muita gente a desistir no meio do caminho. Entretanto, o ciclo ainda não foi fechado. Ele só se estabelece com a terceira etapa que é a:
 
3. Recompensa: um prazer
 
Logo que você começa a ter os primeiros resultados com o domínio do novo idioma, irá perceber um maior reconhecimento das pessoas e, claro, novas oportunidades se abrirão. Esta é a recompensa alcançada por ter conseguido completar o ciclo do loop do hábito. Nesse caso, o poder do hábito se efetivou porque você identificou uma forte razão para começar, que é o gatilho, desenvolveu e consolidou uma rotina de práticas ininterruptas de estudos e, passado um período de tempo, começou a receber a recompensa, que motivará você a continuar.
 
Isso vale para qualquer hábito que você queira adotar. Mas, fique sempre muito atento e respeite as 3 etapas do loop. Lembre-se, você é o único dono de sua própria mente e ao compreender como os hábitos funcionam, dependendo de como irá utilizá-lo, poderá se tornar uma pessoa mais produtiva, mais saudável e até mais feliz.
 
Vá em frente!
 
 
Material Retirado do site: https://endeavor.org.br/como-aumentar-produtividade-pessoal/

Google, Facebook, Amazon, IBM e Microsoft juntas pelo futuro da inteligência artificial

Parceria entre as empresas de tecnologia visa definir condutas sociais e éticas para melhores práticas em pesquisas do setor

Google, Facebook, Amazon, IBM e Microsoft estão unidos em um projeto para formular melhores práticas em torno do desenvolvimento de tecnologias de inteligência artificial. O “Partnership on AI” tem o objetivo de garantir que esses tipos de aplicações sejam benéficas para a sociedade. As empresas estão envolvidas em grandes projetos com AI, como Watson (IBM) e Alexa (Amazon).

A organização entre as quatro empresas pretende “conduzir a pesquisa, recomendar as melhores práticas, e publicar a pesquisa sob uma licença aberta em áreas como ética e inclusão; transparência, privacidade e interoperabilidade; colaboração entre pessoas e sistemas de inteligência artificial; e confiabilidade e robustez da tecnologia”.

Outro foco das empresas é garantir igualdade de representação entre os integrantes corporativos e também de fora do ambiente empresarial, e contar com a participação da comunidade acadêmica, organizações sem fins lucrativos e especialistas em política e ética.

Fonte: http://itforum365.com.br/

Em alta, e-commerce B2B impulsiona Mercado Eletrônico

Mais um exemplo de Sucesso!

Quem nunca pensou em uma ideia milionária? Em um rápido pensamento, é possível lembrar de dezenas de novas projetos apresentados ao mercado, que remetem ao recente conceito de startup, tão disseminado e cada vez mais consolidado no Brasil e no mundo. Essas empresas destacam-se por inovações que revolucionam modelos de negócios e desbancam tradicionais players. Sem tirar os méritos dos novos empreendedores, os dias de hoje oferecem incontáveis recursos e avanços tecnológicos que ampliam o escopo para esses novos empresários. Há 22 anos, pensar em algum novo negócio que envolvesse tecnologia era uma utopia.

Foi o que aconteceu com Eduardo Nader, CEO e fundador do Mercado Eletrônico, que, então com 27 anos de idade, decidiu deixar seu cargo no setor de compras em uma indústria têxtil da família, em 1994, para desenvolver uma plataforma de comércio eletrônico focada exclusivamente no mercado B2B (no inglês, Business to Business). A ideia de certo ponto mirabolante na época se transformou na principal ferramenta para transações entre empresas na América Latina e, atualmente, movimenta cerca de R$ 80 bilhões por ano.

Em 2015, o Mercado Eletrônico, nome escolhido para não deixar dúvidas sobre o foco do negócio, registrou 30 bilhões de transações em uma plataforma que conta com 1 milhão de fornecedores cadastrados. Os produtos vendidos por meio da ferramenta variam desde materiais de escritório até turbinas de avião. Em termos de faturamento, a companhia registrou R$ 50 milhões no ano passado e a expectativa é fechar 2016 com 20% de crescimento. A estrutura conta com dois escritórios em São Paulo, além de presença internacional em Lisboa e nos Estados Unidos – são 290 funcionários no total.

A evolução da empresa acompanhou o mercado de comércio por meio das plataformas digitais. De acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm), o mercado de e-commerce B2B movimentou cerca de R$ 600 bilhões em 2015. Para se ter uma ideia, o comércio B2C, focado em produtos para o consumidor final (pessoas físicas), registrou R$ 48 bilhões no mesmo período.

Ao contrário de outros setores, a crise tem seu lado positivo para esse mercado. De acordo com Nader, apesar de ter notado a diminuição drástica nas transações em algumas verticais, como a construção civil, é um período no qual as empresas buscam investimentos desse tipo para melhorar a eficiência operacional, além de tentar novas maneiras de impulsionar as vendas.

Transformações do Mercado Eletrônico
O primeiro insight do executivo para o negócio surgiu quando sofria no seu dia a dia na indústria da família para coordenar os processos de compras. Os anos seguintes foram de difíceis tentativas em uma época em que a internet ainda engatinhava no País. Falar em plataforma virtual era um absurdo naquela época, mas era preciso criar um ambiente de relacionamento entre compradores e vendedores no mercado B2B. Tudo era uma questão de desenvolver uma tecnologia e conquistar a confiança das empresas.

“O setor de compras era muito mal preparado nas empresas. O primeiro objetivo foi criar um software para trazer apenas o catálogo dos fornecedores para o sistema. Apertar um botão e saber o preço? Fantástico!”, declarou o CEO e fundador do Mercado Eletrônico, em entrevista ao IT Forum 365. O executivo seguiu atrás de sua ideia utilizando os recursos disponíveis, driblando a falta de recursos e os altos preços dos produtos.

A “virada” para a empresa foi em 1999 e início dos anos 2000. Em 99, no primeiro boom da chegada da internet ao Brasil, a companhia recebeu aporte do GP Investimentos e do Opportunity, grupos que voltaram a investir também em 2001. Ao todo, foram cerca de R$ 10 milhões, calcula o executivo.

O advento de tecnologias para esse mercado foi uma revolução também na própria profissão de compras. “O setor evoluiu principalmente em 2008, com a crise mundial, quando as empresas implantaram uma economia de custos para melhorar a eficiência e economizar. Surgiu realmente a profissão de comprador. Os salários evoluíram e a profissão chegou ao chamado C-level”, conta.

A busca de Nader por uma tecnologia que atendesse a todos os requisitos e otimizasse as atividades do setor contou com uma certa insistência. “Nossa estratégia sempre foi dominar a tecnologia e não simplesmente comprar uma plataforma. Até porque ferramentas como essa custavam milhões e não atendiam aos requisitos no Brasil”, afirmou, completando que a estratégia era manter sempre o desenvolvimento tecnológico. “Sempre achei que essa seria a melhor escolha. Se eu tivesse comprado algo de fora, como tivemos algumas oportunidades para isso, não estaríamos aqui hoje”, disse o executivo, que contou com a ajuda de especialistas em tecnologia. Um deles foi Paulo Cesar Breim, profissional referência no ramo da informática e conhecido por ter sido o criador do home banking.

Ambiente eletrônico entre empresas
O Mercado Eletrônico oferece, hoje, uma plataforma com diversas aplicações, que, segundo a companhia, são adaptáveis para a necessidade de cada cliente. O foco é criar relações comerciais entre as organizações em ambiente eletrônico, onde se formam comunidades de compradores e fornecedores. E todo o processo coordenado por pessoas, seja das equipes de compras ou de vendas.

A ferramenta funciona com um modelo de contração considerado uma espécie de software como serviço (SaaS, na sigla em inglês), modelo “alugado”, de acordo com Nader. As principais fase”s do processo são chamadas de e-procurement, no qual se inicia o fluxo operacional de compras; e-sourcing, que apresenta a visão geral da empresa; e o e-marketplace, na qual é possível ter acesso à inteligência da base de informações de negócios formada pela ferramenta.

Entre os serviços acoplados estão cotações de preços, gestão de pedidos, leilões reversos e diretos, padronização de materiais e serviços, homologação de fornecedores e gestão de catálogos. “A plataforma funciona como um processo simples, inteligente e sustentável. Os usuários não pagam por uma tecnologia, mas, sim, por funcionalidades”, destaca.

A plataforma, de acordo com o executivo, consegue reduzir em até 80% os custos operacionais de uma empresa com a área de compras, além de uma redução de 15% nos custos do próprio serviço ou produto.

Para manter a inteligência oferecida, o Mercado Eletrônico utiliza recursos como Big Data e Analytics. “O analytics nos permite ter um workflow em que os usuários não precisam desenhar a regra de fluxo. Quando cria um novo campo, tudo já está indexado a partir dos outros campos. Criou o campo, vem um gráfico por exemplo. Estamos fazendo grandes investimentos em analytics”. Já o Big Data, traz a opção de monitoramento por volume e segmentado por região, por exemplo. Para o cliente, é informação relevante e, para a plataforma, qualifica todo o processo.

“Por isso o foco sempre em aumentar o número de transações o máximo possível. Quanto maior as transações, maior o número de dados para analytics e maior a inteligência que vamos gerar”.

A atuação 100% no mercado B2B, que ocorre desde o início das operações, satisfaz a empresa. Por isso, Eduardo não cogita arriscar a entrada no mercado B2C, classificado pelo executivo como volátil. “É algo distante para nós. B2C é um mercado que conta muitas empresas atuando. O B2B é uma competência que adquirimos ao longo dos anos. Criamos um mercado consolidado e acredito que perderíamos o foco se fossemos para o B2C”.

Futuro e foco em canais
Se o presente traz boas notícias para a companhia, o futuro traz mais ventos bons. Nader aposta na retomada da economia, o que aumentaria as transações entre empresas e, consequentemente, oportunidades de negócios para o Mercado Eletrônico.

Outro foco é aumentar a capilaridade por meio de canais. O executivo garante que a meta está próxima de ser cumprida. Os principais mercados explorados pelos parceiros são o de integradores, desenvolvimento e comerciais/operacionais. Nesse último quesito, pequenas e médias empresas terão atenção especial. “PMEs ainda são mal assistidas por recursos de compras. É um mercado com potencial para ser explorado”, completou.

Fonte: itforum365.com.br

Batizada de Amazon Business, marketplace reúne desde material de escritório até equipamentos high-end

A Amazon anunciou hoje (28/4) o lançamento da Amazon Business, novo marketplace para o mercado corporativo no qual clientes podem comprar tudo, desde material de escritório até equipamentos high-end.
 
O serviço é um sinal claro de que a empresa quer fortalecer sua presença no mercado business to business (B2B) posicionando-se como concorrente de sites de e-commerce como o chinês Alibaba.
 
Segundo informa a companhia, não haverá custo adicional para as empresas que se inscreverem no marketplace e a experiência de compra, segundo a Amazon, será personalizada para atender ao consumidor corporativo, oferecendo recursos como contas multiusuário, incentivos de preços, produtos exclusivos e isenções fiscais para as regiões elegíveis.
Fonte:http://itforum365.com.br/