A Amazon vem promovendo a multiplicação das vendas há anos. E não tem milagre nenhum nisso

Desde 2006, ano de criação do Marketplace da Amazon, a linha de crescimento se transformou em uma assombrosa curva exponencial. Hoje, mais de 300 milhões de pessoas escolhem a empresa. Nós poderíamos passar a manhã discutindo os motivos que levam a isso; afinal, é tanta inovação irradiada da sede da Amazon, em Seattle, que ela mais parece uma usina disruptiva.

Mas o fato é que grande parte dessas inovações resultam de uma estratégia bem específica. Aquela utilizada nas vendas, nas comunicações e no desenvolvimento do negócio. Em outras palavras, a estratégia de marketing. E aí, por se tratar da Amazon, você sempre terá aprendizados preciosos para levar para o seu próprio empreendimento. Mas, espera, sou novo nisso de marketing!

 

A estratégia da empresa não poderia ser mais preto-no-branco: quanto mais produtos, mais experiência para o consumidor, mais tráfego, mais vendedores, mais crescimento, menos custo, mais preço baixo e por aí vai. É tão simples que foi escrita em um guardanapo por Bezos (Fundador e Presidente da Amazon)– este famoso Napkin Diagram aí embaixo.

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Para implementar atualmente esse Círculo Virtuoso, a Amazon tem investido na diversificação. O que significa que tem priorizado quatro elementos-chave: o já mencionado Marketplace; o Amazon Prime, programa anual de relacionamento com uma série de benefícios, como entregas grátis em até dois dias e acesso a conteúdos exclusivos; os Fullfilments, unidades de operação e logística; e os Web Services, serviços de “nuvem” da empresa. Sem falar no Kindle, nos drones e em tantas outras inovações que vem de lá.

  • O segredo não é a intervenção divina

Mas vamos nos ater ao e-commerce. Vamos olhar para o que resulta desse pensamento estratégico de marketing: uma marca global, valiosíssima e com uma imagem e valores absolutamente difundidos. Hoje, mesmo em países onde a Amazon não atua, quase todo mundo sabe o que a empresa faz: vende muito barato, entrega muito rápido.

E bota venda nisso. Já são mais de 320 milhões de produtos à disposição do consumidor, um número que dobrou nos últimos dois anos. Nenhum acaso ou milagre aí, bem entendido: os dados impressionantes são fruto daquela estratégia que prioriza, sempre, o consumidor e a experiência de compra:

  • Obsessão, foco e ação

Está no livro “The Everything Store”, em que Brad Stone conta a trajetória da Amazon, está nas palestras de Bezos e está na ponta da língua de qualquer funcionário da empresa: “obsessão pelo cliente, foco implacável e viés para ação”. São princípios de liderança colocados na prática todos os dias por meio de uma cultura organizacional impressionante.

Quer um exemplo? É frequente que a própria Amazon ofereça dinheiro aos funcionários para que deixem a companhia. Ou seja, só fica lá quem realmente quer e acredita. Saem os que eles chamam mercenários, ficam os missionários.

Mas minha empresa está muito longe dessa magnitude…Então é hora de arregaçar as mangas! Tendo as ideias de Bezos como inspiração, é hora de botar para fazer e realizar aquele seu sonho grande.

Entre as várias máximas atribuídas a Jeff Bezos, uma é bem oportuna para este artigo: “Você deve olhar para o que as outras empresas estão fazendo. É muito importante não ser hermeticamente fechado. Mas você não quer olhar e dizer: ‘Ok, vamos copiar isso’. Você quer olhar e dizer:

‘Isso é muito interessante. Como os resultados disso podem nos inspirar?’ E, em seguida, vai colocar seu próprio toque exclusivo.”

De certa forma, ele está apontando para a importância de se tomar o pulso do mercado, de indagá-lo e conhecê-lo. Em outras palavras, realize pesquisas constantemente.

 

Matéria retirada do site: endeavor.org.br

 

10 dicas para aumentar as vendas do seu site

Não basta apenas atrair visitantes. É preciso convertê-los em clientes!

Comunidades virtuais, links patrocinados, redes sociais, blogs, vídeos, podcasts. Os recursos para atrair visitantes à sua página na internet nunca foram tantos e tão fáceis de usar. Mas, para as empresas que pretendem vender pela rede, existe um desafio a mais: fazer com que as pessoas comprem. A “taxa de conversão” — como é chamado o número de clientes que finalizam uma compra em relação ao total de visitantes do site — varia, em média, entre 0,5% e 5%.

“A boa notícia é que a credibilidade da web vem aumentando muito. O índice de confiança e-Bit bateu 83,7% em agosto”, diz Pedro Guasti, diretor da e-Bit, consultoria que pesquisa o comportamento das pessoas na rede. Pequenas Empresas & Grandes Negócios reuniu abaixo dez dicas para você pôr em prática no seu site.

1 >>> DEFINA O PÚBLICO- ALVO
Não adianta atrair para o site visitantes que não sejam qualificados. É importante ter em mente quem representa o público-alvo da empresa na hora de traçar a estratégia de marketing e divulgação da loja virtual. “Independentemente da mídia, faça campanha dentro do nicho adequado”, afirma Henrique Pechman, diretor da consultoria Online.

2 >>> FAÇA PROMOÇÕES SAZONAIS
O Ambient Air, portal de vendas de condicionadores de ar, ofereceu em setembro descontos de 10% para os consumidores que pagassem à vista. O resultado surpreendeu. “As vendas à vista cresceram 32% em relação a agosto, chegando a 64 pedidos”, diz Felipe Fernandes, coordenador do portal.

3 >>> CRIE UM ESPAÇO PARA COMENTÁRIOS
Pesquisa da consultoria e-Bit indica que 70% dos usuários da web consideram a opinião de outros clientes de uma loja virtual muito importante na hora de definir onde comprar. “Apesar de a internet ser um ambiente com muitas opções, não existe contato pessoal e, por isso, as pessoas ficam inseguras. Então, nada melhor que disponibilizar o depoimento dos consumidores no seu site”, afirma André Fernandes, sócio da Samba Business, agência especializada em desenvolvimento de sites.

4 >>> DIRECIONE OS CLIENTES
Sua empresa investe em links patrocinados? Então deixe de direcionar os visitantes para a home principal. Para transformar a visita em venda, o ideal é remeter o usuário para a página do site onde o produto está disponível para compra. “Em alguns casos, as pessoas procuram por até quatro minutos o que querem comprar e não encontram”, diz Joe Campos Costa, consultor da Online.

5 >>> UTILIZE SITES QUE COMPARAM PREÇOS
Os sites de comparação de preço são uma alternativa interessante aos links patrocinados. “Nosso portal recebe, por dia, 4 mil visitas e entre 50 e 100 pedidos. Do total de compras, 40% vêm de sites como Buscapé e Bondfaro, onde os preços podem ser vistos e comparados. A taxa de conversão dos consumidores que chegam até nós por meio desses sites normalmente é maior”, afirma João Cleyber, diretor comercial da Import Cosmetics.

6 >>> TENHA UM CHAT ON-LINE
Um chat online pode ajudar a aumentar as vendas. “Faz diferença para alguém que está do outro lado do Brasil receber uma resposta personalizada. Conseguimos cativar o consumidor e isso resulta em conversão”, diz Márcio Albino, do site Amercantil. O chat da empresa responde, em média, a mil perguntas por mês.

7 >>> FAÇA VÍDEOS DE DEMONSTRAÇÃO
Se os consumidores não sabem como sua empresa trabalha, demonstre. Grave um vídeo detalhando o processo de entrega de uma mercadoria. “Nós chamamos isso de video unpacking. É muito usado fora do Brasil, mas pouco difundido por aqui. Mostre ao consumidor como o produto vai chegar à casa dele, como será embalado. Isso passa credibilidade”, afirma Fernandes, da Samba.

8 >>> AMPLIE AS FORMAS DE PAGAMENTO
Ter um preço compatível com a concorrência é fundamental para fazer sucesso na internet, assim como oferecer diferentes formas de pagamento. “Apesar de 80% das vendas on-line serem pagas com cartões de crédito, as chances de fechar um negócio aumentam com uma oferta maior de opções”, diz Guasti, do e-Bit. Depósito bancário, transferências e boletos são alternativas valorizadas pelos consumidores.

9 >>> COMPRE PALAVRAS ESPECÍFICAS
Apesar de eficiente, a divulgação por links patrocinados — sistema de publicidade das ferramentas de busca em que o site da empresa é divulgado de acordo com a pesquisa do usuário — exige atenção na escolha das palavras. Fernandes, do Ambient Air, notou que a taxa de conversão aumentava quando a empresa apostava nos nomes das marcas e em modelos específicos, em vez de termos como ‘ar condicionado’ e ‘condicionadores de ar’. “A palavra ar condicionado, por exemplo, é muito disputada e nem sempre quem procura por ela quer comprar”, explica.

10 >>> SEJA SIMPLES E DIRETO
As páginas de compra devem ser fáceis de usar. Por isso, evite pedir informações desnecessárias na hora do cadastro. “Nos EUA, pesquisas indicam que mais de metade das compras são abandonadas durante o processo de finalização”, diz Guasti, do e-Bit. Deixe claro ao consumidor a duração do processo, desde a finalização do pedido até a entrega.

Matéria retirada do site http://revistapegn.globo.com/

Crescimento do mercado B2B gera oportunidades para empresas especializadas em prestação de serviço durante crise  

matéria retirada do site exame

Desde que a crise econômica se tornou uma realidade mundial, o Brasil tem enfrentado dificuldades para manter o crescimento do mercado interno. Consequentemente, o setor privado sentiu – e ainda sente – os impactos de tal cenário. Empresas buscam se sustentar em meio a oscilações na economia e cada vez mais necessitam de organização para garantir o funcionamento de seus processos. Por “organização” se entende a capacidade de gestão. Mesmo com todas as adversidades, não há como negar a existência de boas oportunidades para quem sabe aproveitar momentos críticos como chance de inovação. Principalmente quando se trata de empresários com veia empreendedora e experiência o bastante para auxiliar outras empresas. O modelo B2B (Business to Business) é exemplo de perspectiva positiva para os próximos anos e abre, por assim dizer, caminhos alternativos à crise.
 

Também conhecido por modelo “de empresa para empresa”, consiste nas relações comerciais entre negócios e que atualmente tem maior funcionalidade via internet – uma vez que evita transações comerciais físicas, minimizando, assim, problemas como limitação geográfica, limitação de reposição de estoque, alto custo de comissões e representação, facilitando os processos de compra, venda, auditoria, etc. De acordo com um levantamento feito pela Frost & Sullivan , grupo que realiza pesquisas globais voltadas para o meio empresarial, até 2020 o modelo B2B online alcançará os $6, 7 trilhões de dólares e, numa estimativa mais específica, manterá o crescimento acima dos 7% ao ano. Estes dados revelam não só a importância de se informar sobre este tipo de operação, mas também utilizá-lo no próprio dia a dia da empresa, facilitando todos os trâmites processuais indispensáveis para a sobrevivência do negócio.
 
Em solo nacional, o caminho rumo às negociações entre empresas é promissor. “Para a realidade do Brasil, este modelo faz todo sentido em termos de escalabilidade, sustentabilidade, previsibilidade e solidez. Vale considerar, afinal que é possível fazer um negócio inovador e até disruptivo com mais possibilidades de crescer quando ele está inserido no mercado corporativo ou B2B, as chances são bem positivas”, afirma Mario Flávio, CEO da Audtax, empresa que, inclusive, trabalha com modelo B2B e presta serviço de auditoria em pagamentos digitais. Trata-se de trabalho colaborativo, de quem entende de negócios, para quem faz negócios.
 
Duas empresas pensam melhor do que uma
 
Pagamentos digitais não são mais tendência. São realidade. E o crescimento deste tipo de negociação aumentará consideravelmente – esta é outra realidade. Com isso, a capacidade de verificação da integridade dos dados entre as informações das adquirentes, os registros do ERP, e as informações bancárias necessitarão de maior controle. Lidar com tantos detalhes não é uma tarefa simples e contar com empresas que executem tais funções comprova a importância do B2B. “Manter a empresa em conformidade ou compliance significa ter a certeza de que tudo está acontecendo de forma correta, principalmente em um departamento tão importante de uma empresa como o financeiro”, explica Mario Flavio. Com o crescimento das PMEs (Pequenas e Médias Empresas) – aproximadamente 8,9 milhões de empresas segundo o Sebrae – a diversidade de demandas também aumenta. É neste momento – e contexto – que empreendedores devem focar suas especialidades e apostar no mercado de B2B, contribuindo direta e indiretamente para a melhora tanto de seus negócios quanto da economia nacional. A Audtax, por exemplo, encontrou seu “nicho” e, a partir dele, desenvolveu uma plataforma cujo serviço prestado é indispensável para qualquer empreendimento.
 
“Nossa plataforma analisa todos os processos financeiros, verificando se todas as operações foram corretamente autorizadas, liquidadas, ordenadas, pagas, registradas e escrituradas com a finalidade de assegurar a fidelidade dos registros e proporcionar credibilidade as transações e operações, ou seja, analisar os fatos e ocorrências que afetam o patrimônio financeiro de sua empresa”, ressalta Mário Flávio. Mais do que executar o serviço, é importante saber o porquê de executar o serviço: “É necessário entender o que está sendo cobrado, lançado e escriturado e como podemos melhorar as atividades, proporcionando maiores índices de eficiência, eficácia e confiabilidade das informações, que são a base de toda decisão comercial”, pontua o CEO.
 
A previsão para 2020 é um ganho – e alerta – sobre o que a situação atual do mercado oferece como oportunidade. Mesmo em tempos difíceis cujos obstáculos nascem dia após dia e parecem impossíveis de serem superados, inovação, criatividade, foco e experiência profissional garantem a superação da crise e recuperação econômica. “O interesse por melhores práticas em Governança e Compliance Fiscal vem aumentando em todos os setores e uma vez compreendidas e incorporadas em seus processos, certamente contribuirão para uma gestão administrativa e financeira eficiente”, finaliza Mário Flávio.

 

Pesquisa do Google mostra a influência do digital no varejo brasileiro

Fonte: Google Discovery

Encomendada pela Google e realizada pela Forrester Research, o estudo faz uma projeção até 2021 do impacto do digital nas vendas online e offline e mostra a evolução da importância do mobile nas vendas online no Brasil para os próximos 5 anos.

Até o final de 2016, 19% das vendas do e-commerce deverão ocorrer em dispositivos móveis. Em 2021, sua participação será de 41%. Hoje, 30% dos internautas só podem ser alcançados através do mobile, pois não acessam a internet em outros dispositivos.

Nos próximos anos, mais 27 milhões de pessoas irão fazer sua primeira compra online, um total de 67.4 milhões. Isso irá representar 44% dos internautas. Até 2021, o impacto da web no varejo restrito deve crescer mais de 70%, chegando a 42% de todas as vendas, ou 365 bilhões.

A influência do digital nas principais categorias do varejo envolvem principalmente eletrônicos, eletrodomésticos e livros, com 6 em cada 10 vendas desses produtos sendo precedidas pela interação com a web, e até 2021 essa influência terá sido ampliada atingindo 8 em cada 10 vendas.

Os dados foram obtidos nos dias 14 e 22 de março de 2016 em duas pesquisas online com aproximadamente 4500 pessoas.